Texto de Olavo de Carvalho
Ainda hoje, quando falamos em astrólogos, muita gente pensa em homens sinistros de chapéus pontudos, a contemplar o céu de suas altas torres e a interpretá-lo segundo seus delírios. E, no entanto, eles já estão penetrando nos gabinetes e laboratórios da ciência, misturando-se entre químicos, biólogos, meteorologistas, médicos e financistas. . .
No século passado, Carl Gustav Jung anunciou a volta da astrologia às cátedras universitárias. Na época, isso era verdade apenas em algumas raras escolas de psicologia na Suíça, onde pioneiros corajosos, como o próprio Jung, incentivavam ou promoviam cursos semi-oficiais de astrologia, à noite, para os futuros clínicos, sob os olhos complacentes dos velhos reitores.
Hoje, a Universidade de Stanford, a Escola Técnica Superior de Zurique e mais sete universidades em todo o mundo promovem estudos regulares sobre a astrologia. Na Universidade de Paris (e a França é o pais mais conservador face a astrologia), o professor Robert Jaulin, no curso de etnologia, concede “créditos” suplementares aos alunos que frequentam aulas de astrologia, e outro etnólogo, Jacques Halbronn, fundos o Movimento Astrológico Universitario, que reúne centenas de estudantes e professores da mesma universidade, e promoveu o último Congresso de Astrologia, em Paris. Desse congresso participaram figuras do porte de um Eric Weil, professor de filosofia em Louvain e pensador de renome universal.
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